Com a mudança para o horário de verão, ocorre uma liberação de adrenalina maior no corpo, o que pode ocasionar aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca.
A pessoa também pode acordar sentindo-se mal-humorada e a a produtividade também fica reduzida principalmente na primeira semana (pós-mudança).
Hipertensos, diabéticos e pacientes que tomam medicação controlada para a área psiquiátrica também devem ficar atentos, porque como vão acordar mais cedo, muda também o horário de ingestão dos medicamentos e o organismo vai ter que se adequar a isso”, explica a médica cardiologista e clínica geral Josete Gargioni Adames.
A boa notícia é que todos esses efeitos duram em torno de sete a 10 dias e depois desse período o organismo já se adaptou, segundo a médica. “Mal para o organismo, o horário de verão não faz, é só uma questão de adaptação O impacto é leve e pode ser aliviado com algumas medidas.
Confira algumas dicas para não sofrer com a mudança
- Dormir mais cedo, evitar televisão e computador pouco antes de dormir, tomar banho refrescante e não levar problemas e preocupações para a cama;
- Fazer exercícios contínuos durante o dia, expor-se ao sol (para ativar a vitamina D, que atua na regulação do relógio biológico);
- Ingerir mais líquidos e evitar alimentos gordurosos, alimentos com cafeina e bebida alcoólica principalmente no horário noturno.
Fonte: G1